sexta-feira, 3 de abril de 2009

bonanza e as saias do direito civil

depois de um mês, ouvindo hurtmold e com uma vontade forte de vomitar. como se vomitar fizesse algo mudar, ou retirasse algo de mim. como se vomitar fizesse as decepções sumirem. como se me curvar diante do vaso sanitário me tornasse algo mais valioso. como se eu conseguisse sair disso.
a única solução me que parece mais certa é ir até a distribuidora de bebidas, comprar um vinho e ficar na sacada ouvindo música instrumental até o dia seguinte começar.
é fácil, rápido e garantido. depois do segundo grande gole, tudo me parece mais certo. e eu já não aguento mais ter que levar essa coisa mentirosa que é a minha rotina.
o que tem muito me alegrado é o dispositivo que coloquei no blog. mesmo sem escrever há visitas, todos os dias. pessoas de todas as partes, até da europa. duas, inclusive. uma da holanda, outra da itália. tem também visitas de curitiba, recife, rio branco, porto velho, são paulo, brasília, goiânia, juiz de fora, belo horizonte, campinas, belém, rio de janeiro... isso muito me orgulha.
devo dizer que tenho me dedicado muito ao zine, fazendo grandes progressos e escrito coisas muito boas. o zine, que é quase um livro, vai ser lançado em um envelope, e cada envelope terá uma gravura estampada (que caracterizará a edição).
a principio o zine se chamaria open pussy, em homenagem ao chinaski. mas achei que era direto demais, e isso não combina comigo. enfim, o nome será bonanza. bonanza é sorte, boa sorte. e é o nome de um barco, que atracava na frente da pousada em que me hospedei quando fui ao maranhão com minha família.
espero que dê tudo certo, e que as pessoas entreguem logo os textos pedidos. michelle e a sua enrolação está me tirando o sono. e carolina também. se bem que hoje é aniversário dela, e isso é totalmente perdoado em vista disso.
é, isso parece mais um relato de agenda... precisa de um sentido, pra ficar tão bom quanto o começo. uma foda, ou um grande porre no café central. ou uma vizinha recém conhecida que me deixa meio curvado toda vez que passa, talvez.
tenho medo de me tornar um sujeito tarado, sujo e que só pensa em foder. fico imaginando a divisão dos grandes lábios e tudo mais. mas, afinal, quem não pensa nisso?
até a menina crente da minha sala de direito civil deve pensar nisso. e olhe que ela tem umas pernas fantásticas, mas aquelas saias estragam tudo. ou quase tudo.
é, preciso de um isopor. vinho não, hoje vou de cerveja. e preciso de um isopor.
um isopor, uma crente e um belo par de pernas. sem as saias.

6 comentários:

André Mello disse...

atendendo a pedidos, aberto a comentários.

camilacorado disse...

pegada buk total.
eu gosto! :)

Anônimo disse...

definitivamente, é exatamente o que eu acabei de te dizer no msn: você é estranho, primo!
mas eu te gosto mesmo assim :*

carolina bertelli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
carolina disse...

.saias.

tanto faz. se escreve de qualquer jeito.
bom,e eu? vou apertar o botão do quinto andar.

Guilherme Toscano disse...

bonanza. bonanza. boa sorte, man.