terça-feira, 29 de maio de 2007

Paralamas, Brasília e o futebol

''Desculpas é que eu não devo pedir
Pelo que quero e o que não quero fazer

Outro dia eu apareço
Enquanto isso vamos nos entender
Esqueça o que te disseram
Sobre casa, filhos e televisão
É preciso sangue frio pra ver
Que o sangue é quente
E que vai ser diferente
Ah! Vai ser diferente
Ah! Vai ser diferente

Pode ser o que você nunca viu
Pode ser o que você tem na mão
Pode ser exatamente o que eu digo
E também pode não
Então esqueça seus sonhos
Esqueça as regras e a exceção
É mais real cru e fascinante''

Paralamas do Sucesso, uma banda e tanto! Hoje, em Brasília,foi um dia meio anormal.
Joguei futebol, caminhei, tomei café fresquinho e comi uma soja.
Vai ver que é por conta da foto que ganhei e dos Paralamas,que têm letras mais que boas. E o desejo, enfim, é atendido.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Olhos, os mesmos

Falar sobre o passado e o futuro é complexo demais. Ando meio sem rumo, isso nunca foi segredo. Cada vez mais viciado no álcool, o sono só vem quando o peso dele cai sobre meus ombros. Até mesmo falar sobre formigas, tudo me dá desanimo. Quando olho a lista de tarefas do dia, quando penso que tenho que assistir ao noticiário para manter-me informado, quando escuto as canções que costumo escutar quando estou por essas bandas, sempre deixo que a memória traga lembranças de um tempo pouco distante.
Escuto histórias de uma menina que trabalha no correio e que namora um rapaz eletricista, isso me dá medo. São tantos os motivos para fazer o ventilador parar, mas a energia que ele consome eu não pago.
Os dias têm sido assim, à base de conversas massantes e de muita dor de cabeça. Sempre acaba em um beijo, eu sei, mas sempre acabo bêbado.
O presente é diferente, hoje eu estou mais normal. Não houveram decisões marcantes, mas houveram fatos que marcarão. Houveram, acima de tudo, momentos memoráveis.
Sobre a frustração sempre está a facinação, essa sempre me acompanhou.
Com essas lembranças eu até esqueço da chama que gera fumaça, que envolve a sala e o quarto ao lado em que meu amigo dorme e se prepara para um novo dia. Amigo, grande favor me fazes! Quem mais abrigaria um sujeito desordeiro e que cozinha mal como eu? Grande pessoa, com grande espírito e com uma alma nobre.
Amanhã, só amanhã, nascerá um novo sol. Um sol que, consigo, consegue trazer luz e ardor nos olhos. Causa ardor nos olhos de sempre, que continuam a ver as mesmas coisas novas.

sábado, 26 de maio de 2007

Maldita Cidade

Essa cidade, fria e seca, reluz um momento diferente.
Tudo aqui é meio distante e causa medo, mas é novo. O novo é sempre cheio de surpresas e sustos, mas é novo.
Não sei muito bem o que quero dizer, mas sinto uma enorme vontade de desentalar um nó que anda preso ao meio peito, que acompanha-me há uns meses.
Os dias, com o nó, são doloridos e demoram a correr.
Hoje, sentado em um bar, o nó me apertava e fazia meu peito doer cada vez mais. Eu pedi ajuda, mas foi em vão. Tentei tragar um cigarro, mas ele só se fez pior. A bebida piorava tudo, o sono fazia da minha estada naquele local algo sufocante e desesperador.
Falo de dor corporal, coisa simples.
A alma, e todo o interior, vai bem. Não tão bem, mas as coisas ajeitam-se com o tempo.
Com todo esse frio, essa impureza desorganizada,e tudo mais que a solidão me faz lembrar, me despeço.
E, que amanhã possa ser menos insuportável que hoje.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A volta, a idéia e a fase

Às vezes, só às vezes, encontramos pessoas que falam coisas com sentido. Não é certo escutá-las na íntegra. O mais certo é calar, ouvir pouco aqui, pouco lá. Informações de uma só fonte geram desordem, principalmente em nós mesmos.
Os anos passam e correm, com velocidade invejável. Tudo acaba sendo um grande bolo de experiências, sensações e novas emoções. Falar de sentimentos é difícil demais, por enquanto procurarei falar sobre o simples (mas que às vezes de simples não tem nada) fato de existir. Agradeço os pedidos, os recados e as palavras de apoio. É bom ver que alguém gosta do que escrevo, falo e faço. Vou continuar escrevendo, desse jeito estranho e simples. Falando sobre o cotidiano de um adolescente, sobre a sorte e o azar.
E o desejo continua, manhãs melhores!