segunda-feira, 17 de março de 2008

pilcin, né?

uma breve palavra, que abriu todos significados que ela mesmo produziu. oito meses e muita história pra contar. todas as conversas por telefone, que eram mais comuns no começo, tornou isso mais forte, ainda mais.
aquela identificação assustadora, aquele mesmo brilho no olhar. o gosto musical, a marca de cerveja preferida, o jeito de falar e o modo como levamos a vida. a universidade, o time, as escolhas amorosas e tudo que isso gera. há muito mais do que um simples brilho, acredite.

não canso de olhar o jeito, as formas, a bela forma. é quase agressiva.
quando olha de lado, por cima do ombro. quando fala com sua voz dessonante, que causa gargalhadas e encanta pela doçura.

sempre ali, ao meu lado. sempre. dizendo coisas boas, sinceras, verdadeiras. sempre meio alegre, meio triste. com o olhar meio defensivo e com aquele óculos que eu acho tão sem razão de existir.
e, sobre olhar, acho que ela já notou. meus olhos não conseguem desgrudar dela, e fico vagando pelas formas, pelo ombro e pelo sinal na orelha.

e ela já disse que me ama. disse sim. disse em um dia, quando eu tava lá no sul. e eu quase explodi de felicidade, sabe? a importância que eu dou a ela é algo assustador. mas, não consigo entender a razão do meu frio trato e da minha falta de sensibilidade.
lembra da primeira vez, né? não custou nada, tocou aquela banda de brasília que eu tanto gosto. você tava com aquela bermuda desbotada, e com uma cerveja na mão. ao lado do meu amigo gordinho, vocalista da melhor banda de goiânia. do nada, você fala e me deixa levemente corado na região das bochechas. foi meio mágico, meio trágico. assim como aquele show que terminou mal, com a gente brigando. ficamos sem nos falar por uns dias, depois tudo voltou ao normal, com muita catuaba, diga-se de passagem.

eu nem sei como isso vai acabar, nem sei como começar. nem sei se vai começar, se as pessoas estão certas e se eu sou mesmo um grande palerma. não sei se isso vai prejudicar todo o sentimento que já é tão bem guardado, nem se o sentimento vai crescer. só sei que isso martela minha cabeça, e que hoje eu vou ligar pra ela. não vou dar toquinhos no celular, não senhor. vou ligar mesmo, e passar um bom tempo ouvindo a voz dela com a mão na testa. e que seja bom, assim como o macarrão requentado.

7 comentários:

Anônimo disse...

Warning! See Please Here or Here

Unknown disse...

que gracinha!
GINOBILLYS TAMBEM AMAM <3


Tointoin.

fulana disse...

muito bom, ficou muito bonito... incluindo a foto...

fulana disse...

eu vi o que vc apagou... mas nao vou contar pra ninguem.

André Mello disse...

fulana, dá pra dizer quem você é?

fulana disse...

voce nao me conhece, eu tambem nao te conheço, sou so uma leitora do seu blog.

André Mello disse...

legal.